Vim aqui espreitar e parece incrível que o último post tenha sido escrito em Setembro (!!!) - realmente o tempo voa...
O exame lá correu. Nas últimas semanas estava mais do que pelos cabelos, o que prejudicou um bocado. Não espero uma nota brilhante, mas também não espero uma nota má - e ainda estou a tentar perceber ao certo onde é que isso me deixa.
Passeei um bocado por aí depois do exame. Foi bom, tive uma aterragem no mundo "normal" facilitada pela beleza de alguns dos sítios e pela generosa quantidade de neve que me foi recebendo. A História de uma cidade e as estórias de outra conseguiram despertar o interesse do meu pobre cérebro em modo esponja encharcada, mas livros é que nem vê-los.
É isso mesmo, é incrível porque sempre gostei imenso de ler e senti bastante a falta durante o "retiro", mas a verdade é que desde Novembro que ainda não consegui ler um "livro, livro". Li, sim, alguma banda desenhada - um Universo para o qual despertei há pouco tempo, quando percebi que nem tudo em BD gira à volta de super heróis.
Entretanto comecei o ano comum. O hospital onde estou é mais pequeno do que estou habituada, mas perto de casa, pelo que tinha sido a minha 1a opção. Ainda estou a tentar perceber o que é suposto fazer e não fazer. Ainda estou indecisa entre o medo e a impaciência que é esta coisa de estar à espera de ser "médica a sério", nunca saber ao certo se vou ficar desapontada com yet another história clinica na variante nota de entrada ou se vou ficar frente a frente com um doente sem saber o que lhe fazer - e enquanto espero para ver no que dá, sinto na pele os efeitos de meses de pausa.
Tenho tempo livre - muito. E ando a pensar como ocupá-lo. Para já, quando chego a casa fico mesmo a vegetar no sofá - o acordar de madrugada é coisa para me deixar de rastos.
Uma coisa é certa: tenho emprego e um ordenado de montante incógnito ao fim do mês. E o ano novo desta fez foi mesmo vida nova.
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O exame lá correu. Nas últimas semanas estava mais do que pelos cabelos, o que prejudicou um bocado. Não espero uma nota brilhante, mas também não espero uma nota má - e ainda estou a tentar perceber ao certo onde é que isso me deixa.
Passeei um bocado por aí depois do exame. Foi bom, tive uma aterragem no mundo "normal" facilitada pela beleza de alguns dos sítios e pela generosa quantidade de neve que me foi recebendo. A História de uma cidade e as estórias de outra conseguiram despertar o interesse do meu pobre cérebro em modo esponja encharcada, mas livros é que nem vê-los.
É isso mesmo, é incrível porque sempre gostei imenso de ler e senti bastante a falta durante o "retiro", mas a verdade é que desde Novembro que ainda não consegui ler um "livro, livro". Li, sim, alguma banda desenhada - um Universo para o qual despertei há pouco tempo, quando percebi que nem tudo em BD gira à volta de super heróis.
Entretanto comecei o ano comum. O hospital onde estou é mais pequeno do que estou habituada, mas perto de casa, pelo que tinha sido a minha 1a opção. Ainda estou a tentar perceber o que é suposto fazer e não fazer. Ainda estou indecisa entre o medo e a impaciência que é esta coisa de estar à espera de ser "médica a sério", nunca saber ao certo se vou ficar desapontada com yet another história clinica na variante nota de entrada ou se vou ficar frente a frente com um doente sem saber o que lhe fazer - e enquanto espero para ver no que dá, sinto na pele os efeitos de meses de pausa.
Tenho tempo livre - muito. E ando a pensar como ocupá-lo. Para já, quando chego a casa fico mesmo a vegetar no sofá - o acordar de madrugada é coisa para me deixar de rastos.
Uma coisa é certa: tenho emprego e um ordenado de montante incógnito ao fim do mês. E o ano novo desta fez foi mesmo vida nova.