27 janeiro 2012

O País que temos...

O Alberto João faz um buraco na Madeira e um orçamento que não é tapa-buracos. Resultado? Vai o continente tapar o buraco da Madeira com um empréstimo de 1500 milhões (fdxxx que estamos ricos!!!) em troca de se cumprirem algumas medidas de austeridade já em prática no continente.

Entretanto, há uma escola cheia de buracos que ninguém fez, buracos do tempo e da velhice e não há dinheiro para obras.

Mas bem, mais vale o Alberto João manter as costas quentes do que estes miúdos não terem frio na escola.

Pfff.
Read more

26 janeiro 2012

No fundo, funciona mais ou menos assim...

(Mas reverte à medida que o nível de cafeína desce....)
Read more

25 janeiro 2012

Das coisas que eu gosto - 1

Descobrir uma música na qual fico imediatamente viciada.

A última foi esta.



"Before i let one more tear hit the ground
I will be the one standing between you and the sound of the rounds"
Read more

23 janeiro 2012

Nana e eu

Estava eu a acender a luz do candeeiro da secretária quando a Nana gata salta para cima da mesma, para o mesmo sítio - no preciso momento em que eu estava a recolher a mão. De maneira que o meu antebraço levantou-lhe o corpo e ela, depois de uns contorcionismos patéticos, caíu no chão - de pé, claro, que é felina!

Resultado: eu, agarrada a ela, a pedir desculpas e cheia de lágrimas - de tanto rir, pois claro, enquanto ela olhava para mim com um ar indignadíssimo.

Algo me diz que vou ser uma péssima mãe em certas circunstâncias...


Agora vou mas é ficar alerta não vá ela decidir vingar-se...

Read more

19 janeiro 2012

Songs for 2012 - III

"Now i'm not looking for absolution
Forgiveness for the things i do
But before you come to any conclusions
Try walking in my shoes"
Read more

18 janeiro 2012

Songs for 2012 - II


"Wash it out, wash it out, wash it out"
Read more

17 janeiro 2012

Songs for 2012 - I

Porque mesmo quando se ouve poucas vezes música, ela está acumulada na nossa memória e todos os dias vem lá do fundo uma música qualquer, que é sempre a melhor que podia ser. They keep me walking.

"Tastes like fear"
Read more

11 janeiro 2012

Ferreira Leite defende que doentes com mais de 70 anos paguem hemodiálise

O título é desta notícia, no jornal Público.

Lendo o texto todo, percebe-se facilmente aquela que é, desde há muito tempo, a intenção do PSD: privatizar o SNS.

Eu sei que estamos em crise, que o SNS é caro e que, efectivamente, há pessoas isentas e que têm todas as condições para pagar. Mas são excepções. A grande maioria dos doentes que aparece nas urgências dos hospitais públicos não consegue pagar os medicamentos. A verdade é essa.

Os tempos de crise têm sempre um lado positivo: a outra face da moeda. A criatividade que, pressionada pela necessidade, vem ao de cima. Sempre acreditei que era nos tempos mais difíceis que o melhor das pessoas vinha ao de cima, e é. Mas também é quando as pessoas mostram o seu pior - o que, curiosamente, parece acontecer acima de tudo na classe política.

Numa altura em que as condições do trabalho médico estão a piorar substancialmente, estão prestes a tirar-nos aquilo que ser médico tem de melhor: é a melhor profissão do mundo. E não falo de emprego, de remunerações ou de estatuto. Falo da capacidade que temos de ajudar uns e outros, independentemente da classe social, da cor, da fé.

Um sistema de saúde como MFL quer - nas suas próprias palavras "Tem sempre direito se pagar" - é um sistema que discrimina e exclui.  Que vai contra o Juramento feito pelos médicos e, em última análise, contra aquilo que é - ou deveria ser - a maior qualidade humana: a capacidade de ajudar o próximo. Ainda por cima feito por quem tem as costas quentes - que é como quem diz, capacidade económica de aceder aos privados - não obstante a capacidade e a qualidade dos hospitais públicos ser igual ou superior.

Na Doença Renal Terminal, há 2 opções de tratamento: a diálise ou o transplante. Ponto final. Sem estes, o doente morre. Quem vai dizer ao doente que a sua vida só pode ser salva se tiver dinheiro para isso?

Na minha opinião, todos os dirigentes políticos deveriam fazer uma urgência de 24h antes de abrirem a boca. E serem eles a dizer ao ser humano que têm à frente, um pessoa igual a eles em tudo, que decidiram que a vida de cada um tem um preço estabelecido em função da conta bancária.
Read more

10 janeiro 2012

De maneira que é isto

Read more

03 janeiro 2012

As convenções sociais e as horas de acordar



Umas das convenções sociais que mais me chateia - até porque não tenho que usar fato e gravata - é esta coisa do de manhã é que é, de manhã é que se trabalha.

Tenho a dizer sobre isto que cada um de nós tem o ritmo biológico que pode e não o que quer e eu não me importava nada de ser um desses seres que acorda feliz da vida antes do sol despontar e se deita cedíssimo.

Já sei que saíu por aí um estudo a dizer que as corujas são mais inteligentes - mas devem ter incluído no estudo apenas corujas que trabalham como guardas nocturnos, porque isto da privação de sono dá uma burrice e apatia generalizadas.

Pronto, e era só isto. Vou continuar aos murros no despertador a vida toda. As produtoras de café agradecem.



*Ah!, e essas do deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer, pois sim, só funciona para quem se deita cedo mesmo.
Read more

02 janeiro 2012

2011-2012

Eu sei que isto pode não vos dizer muito, mas um blog tem também o seu quê de diário e um dia, quando voltar aqui, sei que vou gostar de ler isto, por isso cá vai.

2011 foi o ano em que:

- Estive pela primeira vez num sítio com muita, muita neve e vi nevar mesmo a sério
- Experimentei fazer snowboard - e não me matei nem tive um EAM
- Conheci melhor o Algarve, regressei a Odeceixe e fui (finalmente!) a Évora
- Fiquei viciada nos jogos Dominion, Game of Thrones e Guillotine
- Aprendi a bater o pé e que com isso podemos ganhar paz
- Vi filmes como o Kikujirô no natsu e o Midnight in Paris
- Caí e me levantei - pois que remédio!
- Comecei a ler a saga Songs of Ice and Fire - e continuo-, li o Shogun, o The Catcher in the Rye e o House of Gods,...
- Conheci Londres e obtive a minha primeira graduação em Jodo
- Compramos um Kindle
- Pensei pela primeira vez que posso vir a não ter emprego
- Fiz 30 anos (e ainda não me recompús)
- Comi uns belos brunch
- Percebi o quanto preciso de um pouco de beleza nos meus dias
- Ouvi The Queen como uma maníaca - e dei por mim dentro de um elevador, a ouvir a Bohemian Rhapsody e a pensar que por mim aquilo encravava 5 minutos para eu poder descansar
- Fiquei desmotivada e voltei a motivar-me x 1000
- Tomei decisões importantes
- Descobri o 9gag (....)
- Relativizei e gostei
- Comecei a jogar regularmente no euromilhões e totoloto
- Vi outra vez a PJ Harvey ao vivo
- E tantas, tantas outras coisas...

Podia dizer que, em 2012, gostava de ter mais tempo para mim, para nós e para os meus; mais tempo para ler, escrever e ouvir música; ir a mais concertos, viajar mais, ter mais dinheiro para dar prendas a mim e aos outros; ter outro gato, ter um cão, tirar mais fotos; sentir-me menos cansada e ensonada - ou por milagre passar a precisar de dormir apenas 5 horas por noite; deixar de fumar, fazer uma alimentação saudável, ser mais organizada, menos insegura, menos preguiçosa; ter a casa sempre arrumada ou expulsar de vez os duendes que a desarrumam - que eu não sou, claro.

Mas 2012 vai ser um ano de mais trabalho e (muito) mais estudo - ou não fosse o Ano Harrison e, como não sou masoquista, nem vou pensar nessas coisas. Por isso peço saúde para mim e para os meus, que sem isso nada feito, estabilidade familiar, emocional e económica qb e, enfim, felicidade - dentro do possível nas circunstâncias previstas.

Rendida às evidências, reconheço que, se o Harrison for a pior coisa do meu ano (que vai ser mauzinho mesmo que corra bem - e espero que sim) já não é nada mau. Nada mau mesmo.
Quanto ao resto... Vamos vendo e vivendo!

Read more
 

Mx3 Design by Insight © 2009