26 dezembro 2010

Natal, Natal

Há quem não goste do Natal. Quem não goste só porque não, quem não goste com motivo, outros por ser fashion dizê-lo, outros para ser do contra, outros que não gostam mas que se ofendem quando alguém não lhes deseja um Feliz Natal,... Enfim, os motivos são variados.

É também comum o chavão moralmente correcto de "o importante é a família, não ligo\ não gosto das prendas". Concordando que sim, o mais importante é sempre estar com a família (conceito de valor acrescido para quem sabe que, no futuro, passará provavelmente uns bons Natais a trabalhar), eu, que (no geral) gosto do Natal, discordo em absoluto com isto das prendas. E não mudo de ideias só porque fica bem. Isto porque as prendas fazem parte. Os embrulhos, os laços, a curiosidade acerca do que escondem. E não, não sou consumista. Se não acreditam, esclareço desde já que qualquer artéria consumista que por aqui andasse, pulsátil na sua vontade de gastos, depressa ficaria quietinha tendo em conta o orçamento. Acontece, isso sim, que uma árvore de Natal sem prendas em baixo fica sempre mais despida. Que o cheiro do papel de embrulho adocica tanto o Natal como o das rabanadas.

E, mais importante de tudo, eu adoro dar prendas. Mesmo. E Natal não era Natal sem a tradicional demanda pelas lojas à procura de prendas. E não falo de prendas para encher o olho, prendas que se dão porque sim, tem de ser, prendas para marcar estatutos, subir nas considerações, marcar pontos. Porque, a meu ver, é pensar nas prendas dessa maneira que estraga tudo. Dar por dar, comprar por comprar, gastar dinheiro sem sentimento... Isso, concordo, é uma chatice do catano e não é espírito natalício.

Eu gosto é do entusiasmo de andar à procura de alguma coisa que, por pequeno que seja o seu valor comercial, é perfeita para a outra pessoa, que podia vir de mim, que é original ou que tem tudo a ver com quem a recebe, que era mesmo aquilo que a outra pessoa queria. Gosto de chegar a casa carregada de embrulhos, de trocar as embalagens para que não se perceba logo onde foi comprada ou o que vem lá dentro, de embrulhar eu as prendas que dou, da dorzinha de alma que me dá de não a poder dar logo, de dar umas pistas retorcidas conducentes a caminhos dispersos que nem sempre vão ter ao lugar mágico da prenda certa.

Quanto às prendas que recebo, sou exigente: têm que estar embrulhadas e ser dadas na altura certa. Como nos aniversários, que isto de prendas meses depois porque não houve tempo, isso sim deixa-me magoada. Há sempre tempo, nem que seja para um rebuçado - tem sempre que se desembrulhar antes de comer, ou não?


Claro que, não sou hipócrita, gostava de ter dinheiro para poder oferecer prendas a mais pessoas, para não ficar triste quando vejo aquela que era a prenda ideal e que, pura e simplesmente, não posso comprar. Mas isso não é consumismo. É a vida!


Posto isto, adeuzinho que vou ali dar uma espreitadela às prendas que ainda estão de baixo da árvore e que, finalmente, vou poder hoje (e bem que me custou aguentar tanto tempo), para decidir qual será a ordem exacta de entrega, que isto de gostar de dar prendas e de Natal com prendas é uma arte que ainda exige alguma mestria.

Read more

Ora vamos lá ver se alguém colabora...

Numa altura em que anda tudo a fazer o Top dos álbuns, livros e filmes da década, o Mx3 propõe um desafio diferente: O TOP DAS COVERS.

Quais foram as melhores covers da década? Aquelas versões que não estragam o original ou até que o metem num canto?

Para participar, deixem comentário com o nome da música, autor da cover E link do Youtube na página do facebook, no blog ou mandem mail. Endereços mesmo aqui ao lado.

Como pontapé de saída, fica a minha contribuição.... Vamos lá ver se não é a única...


Read more

24 dezembro 2010

Lamento muito....

Mas este blog não é separatista, não é do contra, não deixa de gostar só porque é moda dizer que não senhor, não se gosta, por isso não se livram desta.



FELIZ NATAL!!!!!!!




Read more

23 dezembro 2010

Querido Pai Natal

Já lá vão uns tempos desde que falamos pela última vez. Sabes como é, a malta cresce e começa a pedir prendas aos pais etc para que tu e as renas fiquem livres para a criançada. E juro que não iria recorrer a ti, tentei ser EU mesma a oferecer-me a TAL prenda de Natal, mas já não fui a tempo....

Por isso, cá vai, Pai Natal, por favor, please, please!!!!

DESENRASCAS-ME DOIS BILHETES PARA PJ HARVEY?
Read more

22 dezembro 2010

Dica para mulheres com namorados distraídos

Ora cá vai a bela da ideia. Têm um namorado distraído? Sim? Então a melhor ideia para o Natal é mesmo munirem-se de uma mala-carteira graaaanddeeee.

Depois, faz-se o seguinte:

Passo nº 1: Espera-se que ele vá ao parque pôr algumas compras ao carro.

Passo nº 2: Enquanto ele lá está, aproveitem para o momento fitness do dia e corram até à loja onde querem comprar a prenda dele. Têm mesmo que ser muito rápidas.

Passo nº 3:  Guardem a dita prenda na mala.

Passo nº 4: Estejam a tempo no ponto de encontro indicado. Caso se atrasem, podem sempre desculpar-se com as palavras "desencontro" e "tanta gente" e reforçar a ideia com "estou farta de ver livros e ainda não encontrei nada que a tua tia goste" ou coisa do género.
Read more

A vantagem de ter um namorado distraído...

É ter conseguido comprar metade das prendas dele quando fomos os dois comprar as prendas para a família inteira. Isso e ter uma delas debaixo da árvore de Natal umas 24h sem ele ter feito a fatídica pergunta "Para quem é aquela?". Desconfio que viu e não perguntou por simpatia... Será?
Read more

21 dezembro 2010

Estão felizes? Vão ao psiquiatra!


Parece mentira, mas é verdadinha. Saíu em tempos um artigo que propõe que, cito, "a felicidade seja classificada como uma doença psiquiátrica, sendo incluída nas futuras edições  dos principais manuais de diagnóstico com uma nova designação: doença afectiva major, tipo prazenteiro (tradução livre do original pleasant).

Os autores vão ainda mais longe, clarificando que "a componente comportamental da felicidade é mais difícil de caracterizar mas expressões faciais como "sorrir" foram notadas".

No abstract os autores consideram que a possível objecção à sua proposta, a de a felicidade não ter uma conotação negativa, pode ser facilmente descartada, dado a sua falta de carácter científico. Proponho mesmo que todas as objecções feitas à proposta sejam sistematicamente avaliadas no Parlamento que, como se sabe, é a maneira ideal de as coisas andarem em frente enquanto se decide se podem ou não avançar.

Ora aqui a menina, não obstante não ter tido ainda tempo para ler o dito artigo na íntegra, propõe que se volte a pegar na ideia (que, pelos vistos, não andou em frente), para o bem da nação. É que quando dão notícias na TV(I) ou saem artigos em revistas sobre a depressão, a malta fica toda convencida que sim srª, anda deprimida, pois não havíamos de andar com esta crise? e, em casos extremos, não descansa enquanto não tem a sua receita de fluoxetina, atestado científico dos males das alma.


Estão a perceber a ideia, certo? Já estou a ver os Headlines: "30.000 portugueses com diagnóstico de Felicidade". E as entrevistas na TV? O rosto camuflado pela contra luz e a voz distorcida (ou será que no caso optam pela distorção na forma acelerada, para dar um efeito happy tree friends?) a dizer: "Eu era uma pessoa normal até que o meu marido me deixou e eu comecei a andar muito bem disposta, sempre sorridente e até mais simpática".

Certo, certo, é que à custa do (pessimismo? dor de cotovelo?) pensamento dos autores, poderiam andar umas poucas de almas mais bem dispostas e, enfim, felizes da vida.



P.S.: A depressão, sim, é uma doença grave e o post não pretende de forma alguma diminuir a sua importância e o impacto que tem na vida daqueles que dela sofrem. Foi simplesmente aqui usada como contra-ponto, dado que o assunto do artigo era a felicidade.
Read more

17 dezembro 2010

Curar um doente com HIV é diferente de encontrar uma cura para a Sida

E porque isto de estudar Medicina tem piada se conseguirmos ajudar e esclarecer, cá vai disto.

Afinal, há uma cura para a Sida?

A resposta é clara: NÃO. Pelo menos por agora. E, apesar de, estranhamente, ainda não haver por aí um furor desmesurado, ao contrário do habitual, aqui fica uma explicação simples.

O vírus da Sida tem preferência por umas células do nosso sistema imunitário chamadas T Helper, um tipo de glóbulos brancos, essenciais para que o nosso organismo se defenda de agentes externos, como vírus e bactérias. Acontece que, quando o HIV infecta essas células, elas vão sendo progressivamente destruídas. É por isso que se fala em imunodeficiência - uma deficiência do sistema imunitário - já que, com o vírus a destruir as células, o nosso corpo não tem a mesma capacidade de defesa.
Para entrar nas células, os vírus usam portas de entrada especiais - receptores que estão na superfície das células. No caso, o receptor é o CCR5. Logo, o vírus só infectam células com este receptor.
Bioquimicamente, os receptores são proteínas e são codificados por genes. Se houver um defeito neste genes - ou seja, uma mutação - as proteínas ficam diferentes, diferença essa que pode causar doenças. Mas as mutações são também importantes na evolução da espécie. As proteínas podem ficar melhores. E há pessoas que têm uma mutação no receptor CCR5, que faz com que este receptor deixe de funcionar como porta de entrada para o vírus.

O que é que a medula óssea tem a ver com isto tudo?

Acontece que é na medula óssea que, em circunstâncias normais, no indivíduo adulto, se dá a chamada Hematopoiese, que é como quem diz, a formação de células sanguíneas - glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. Todos temos, na nossa medula óssea, as chamadas células tronco, células essas que, com os estímulos certos, se transformam nas nossas células do sangue, passando para tal por diferentes fases.
Quando numa dessas fases a célula se torna maligna, tem a capacidade de proliferar, mesmo que o nosso organismo não queira. Surgem assim as leucemias. Esse tipo de célula maligna começa a ocupar a medula óssea, que assim deixa de ter a capacidade de produzir normalmente as células do sangue. O tratamento para este tipo de doença é portanto o transplante de medula óssea.

E como é que um transplante de medula óssea parece ter curado a sida?
Isso aconteceu porque o dador das células da medula óssea era precisamente uma dessas pessoas que tem a tal mutação na porta de entrada do HIV, ou seja, uma mutação do CCR5. Quando o doente, depois do transplante, começou a produzir as suas próprias células, a partir das transplantadas, ficou com células com a mutação que impede a entrada do HIV.

Claro que os transplantes, com tudo o que acarretam, não deverão num futuro próximo ser usados como cura para o HIV. Até porque não há assim tantas pessoas com a tal mutação necessária para que o vírus não entre nas células. Mas, claro, é um caso interessante, que abre portas à investigação. Ainda não temos uma cura para a sida, mas demos um bom passo em frente.
Read more

13 dezembro 2010

Novidades II

E a 1ª novidade do dia é que aqui o Mx3 ia passando a Mx0...

Passo a explicar: depois de um repasto muito pouco abonado à hora de almoço, achei por bem munir-me de reforços, na forma de um leite achocolatado, para aguentar a aula da tarde (depois de beber outro café, claro, para não dormir em serviço). Pois eis que, quando a dita aula está prestes a findar, farta dos RONCs provenientes do sistema digestivo, decido abrir o dito pacote e beber o leite.

Nada de extraordinário até aqui, não fosse o facto de me ter engasgado. À bruta. Ora não há nada pior do que uma gaja engasgar-se num sítio onde não pode tossir à vontadex. De maneira que, suprimindo o abençoado e salvador reflexo da tosse, começo a olhar para os lados em pânico, à procura das saídas de emergências do anfiteatro ou, quiçá, um quadro vermelho vidrado, com a inscrição "Usar apenas no caso de se engasgar". Claro que, como convém, estava entalada mesmo no meio de uma das filas, pelo que as hipóteses viáveis de fuga resumiam-se a praticamente saltar pelo colo de cerca de 25% dos colegas ou, muito mais charmoso, passar que nem furacão à frente do orador, com a cabeça para dentro da camisola, não fosse o gajo marcar-me.

Posto isto, em 5 segundos, estava eu a pigarrear, corada, olhos lacrimejantes, com a cabeça em modo giroscópio, trying to find a way out, quando o colega do lado, solícito, me pergunta se estou bem. A resposta veio na forma de uma espécie de ronco gutural, super-charmoso, acompanhado de uma cara de pânico por não conseguir falar ou respirar, enquanto o meu cérebro gritava HEIMLISH, HEIMLISH (e esta vai com o link, não vão pensar que a hipóxia me afectou a massa cinzenta e comecei a pensar em coisas estranhas)!

A parte boa é que o ronco lá me desengasgou, pelo que depois foi só respirar fundo e pensar "ainda não foi desta", enquanto sacudia a cabeça para afastar todos os cenários obscuros que a minha mente médica entretanto tinha construído...

A 2ª novidade, bem melhor, é que pela 1ª vez desde os 18 anos, fiz uma árvore de Natal. Uma emoção que, presumo, só quem saíu de casa já no século - milénio! - passado, conseguirá compreender. E ela cá está, linda e frondosa, cheia de bolas vermelhas, a tornar aquela que é a 7ª casa em moro um pouco mais num lar. :)

(Pronto, estou lamechas, mas sabem que uma pessoa quase morrer engasgada deixa-nos a pensar na vida. No meu caso, fiquei a pensar se, da próxima vez, não será melhor pedir um iogurte. Ainda por cima, engorda menos.)
Read more

12 dezembro 2010

Novidades

Aparentemente, há mais humores sarcásticos por aí que acharam piada ao post sobre o facebook - cambada de línguas viperinas ehehhehe. Primeiro achei que fosse engano, mas depois percebi que não, que até à data cerca de 20 almas fizeram share do link através do facebook itself.

Como tal, e em homenagem ao sujeito do post, criei uma página no facebook para o blog, com direito a uma caixa bonita aí ao lado (no blog, gentes, têm que lá ir). Ao contrário do berlogue, na página do facebook escreve quem quer, por isso se tiverem vontade de mandar por lá umas bocas, estão à vontade :) A página servirá também para outras parvoeiras que não dão posts e para comentários, em caso de preguicite aguda.
Read more

A Wii e nós

Decidimos ontem tirar um bocadinho da noite para jogar Wii e experimentar uns jogos que nos emprestaram. Às tantas, sentados no sofá, jogamos um qualquer de star wars. Não me perguntem quem era quem, que eu só conheço o Yoda (este era do Star Wars, n era?) e esse não dava para escolher.

Certo, certo, é que estávamos os 2 num autêntico duelo com sabres de luz, em estilo luta livre, a mexer freneticamente o comando da Wii, corte aqui, corte ali, quando eu olho de lado para os profiteroles que entretanto tinha deixado a meio, com água na boca... Eh pah, apetece-me mesmo acabar com eles.

Ele, entusiasmado com a vitória no 1º duelo, levanta-se e, que nem samurai, continua numa dança frenética, com direito a saltos e tudo. Eu, pacífica, pouso o comando, pego na colher e ataco os ditos profiteroles. Acaba o 2º combate. Ele olha para mim, sorri e põe-se em posição de ataque, indiferente à colher que entretanto ficou parada, a meio caminho entre os profitelores e a minha boca aberta. Começa o 3º round. Ele ataca em força, desfere golpes, salta e grita, indiferente ao facto de o meu boneco estar quietinho.

E só ao fim do 3º combate, que obviamente também venceu, é que ele repara que eu estou sem o comando da Wii e com os profiteroles na mão, toda torcida e de lágrimas nos olhos, à força de tanto me rir baixinho para ele não se desconcentrar e, quiçá, perder o combate.

Estes jogos da Wii são mesmo bons, pá!
Read more

10 dezembro 2010

Etiqueta no Facebook


Sabendo à partida que muita gente, eu mesma incluída, vai enfiar o barrete, segue no entanto, a pedido de muitas famílias, o post A ETIQUETA no Facebook. Sim, que há muito boa coisa por lá que, bom, enfim...
(Nota inicial: post satírico, don't take it personally, que eu tb não)

Regra nº 1:
Esta regra é, no meu ponto de vista, a regra fundamental. Ao nível, quiçá, do 1º mandamento. Justifica-se a importância da mesma pelo facto de:
1. Quem está neste ponto é considerado um caso praticamente irremediável
2. Quem não conseguir seguir esta regra, dificilmente conseguirá cumprir as restantes.

Feita a nota introdutória, segue a dita regra:
Não farás like aos teus próprios posts no facebook. 

Seriously. Never. Jamais.

I mean, C'MON!!! É que é SÓ a coisa mais absurda à face da terra! Quando alguém põe, por exemplo, uma música, ou um vídeo, à partida fê-lo exactamente porque GOSTA da música\ vídeo, motivo pelo qual o quer partilhar pela famelga facebookinana. So... Fazer like para quê? É quase narcisista! E, pergunto-me, como é que as pessoas fazem isso? Ficam ali de olhos pregados, a fazer reload da página, com água na boca, aos saltinhos e a dizer me likes, me likes? Ok, já sabemos que gostas, tks for sharing. Next!

Regra nº 2
Não falarás de ti na 3ª pessoa

Ok, eu percebo, 1º aparece o nome. Daí que, para a frase ficar mais bonita, se faça isso, i get it. É mais bonito ver "Cavaco Silva é candidato à presidência da república" (com um possível Cavaco Silva likes this, pois claro) do que "Cavaco Silva sou candidato a blá-blá-blá". Logo, ao contrário do que acontece na situação anterior, há uma lógica por detrás. No entanto, meus caros, falar de nós próprios na 3ª pessoa é uma coisa aceitável em 2 situações: quando se é criança ou quando se é futebolista (sobretudo se for o Cristiano Ronaldo, depois de ter marcado um daqueles golos).

Regra nº 3
Não começarás a frase com "Que"

Tipo, a responder ao "What's on your mind" - Que está de chuva.
Fica escrito Mvezes3 Que hoje comprámos prendas de Natal.
Gostam? Não. É feio. E meio parvo. Move on.

Regra nº 4
Não escreverás frases que todos conhecem como se fossem tuas

Fica mal, a sério. Ver à frente do nome de alguém uma frase (normalmente mais que batida e embutida de filosofias baratas), cheias de likes e comentários do tipo "Grande verdade" ou "Que linda frase" ou, pior ainda, "És mesmo especial". Se não sabem de quem é, não faz mal, aspas com elas. Assim sem nada é que não. Chama-se PLÁGIO.
(E, já que falamos de filosofias baratas, as aplicações das frases? Naaaaaaa. Esqueçam lá isso. Cada um é como é, mas há revistas baratas com esse tipo de coisas; e, se lerem, podem sempre fazer o favor de não publicar, porque chegar ao facebook e ver coisas tipo "Hoje vais conhecer o teu grande amor" dá mesmo a impressão que de repente toda a gente virou fã do mestre Karamba ou, pior, da Maya).

Regra nº 5
Não mudarás a tua foto de perfil TODAS as semanas

Não sei se acontece com toda a gente, mas sempre que eu vejo um "Branca de Neve changed her profile picture", penso logo, Tau!, lá vem a enchente. É que tem efeito bola de neve. Ao fim do dia já foram 20 os que actualizaram a dita - e foram sempre os mesmos (e não, não falo de fenómenos ovelhónicos - palavra agora inventada pela je, mas podem usar que não cobro direitos de autor - do tipo vamos todos pôr fotos de bonecada); falo de fotos normais, mesmo. Sobretudo quando o pessoal muda a tromba que estava de frente para perfil, depois para meio corpo, depois para imagens na sombra, depois para imagens ao longe, depois para cara em grande plano, depois para... Ok, já perceberam. Esses, que nos deixam a pensar Doesn't make you look any better. Porque, precisamente, é essa a ideia que dá. Ou que são vaidosos e narcisistas. Ou que não têm mais que fazer na vida. Mudem-na Uma... Duas vezes por semestre, vá, se o ego precisar de alimento. Mas mais do que isso, não, tá bem?

(E, com esta, gastei os meus cartuchos venenosos para um mês)

P.S.: Mx3 likes this. ahahahahhahahahaha
Read more

Insólitos da semana

1. Ouvir o meu namorado dizer a outro homem: "Eu não sei onde é a tua virilha, mas a minha é aqui".
    (Ia fazer um comentário com as artes marciais, pseudo-saias e panisgas na mesma frase, mas penso na causa maior e abstenho-me).

2. Receber um e-mail com o título "Precisam-se de voluntários para seminário de recto e ânus"
    (Para quem afirma que na classe médica há exclusivos, eis um deles).

3. Faltei às aulas - o dia todo
    (Call me nerd, mas ainda assim é o maior insólito de todos. E fez-me mesmo bem faltar!)
Read more

07 dezembro 2010

Perfeccionista, eu?

Uma das coisas que eu odeio adoro constato enquanto aspirante a praticante de Iaido, é a maneira como a minha personalidade (e a de cada praticante, suponho) se reflecte na prática. Ia dizer que, acima de tudo, vejo o reflexo dos meus defeitos, mas dado o conteúdo do post seria um tiro no pé :P

Isto para dizer que há pouco tempo percebi o quanto o meu perfeccionismo (a roçar a POC) me... Hum... Deixa atada (à falta de melhor palavranalgumas situações.

Andava, pois, a pensar nisto, quando encontrei um teste do tipo "Descubra se é perfeccionista". Vale o que vale, mas bom, em frente. A boa notícia é que não tive uma pontuação assim tãããããoooooo alta. A má é que a descrição acaba com "you are being cruel to yourself and denying yourself the rewards and self-acceptance that you deserve". :-|

(Mas qual rewards e qual self acceptance pah? Cruel comigo, eu? Antes comigo do que com os outros! E devo rewardar-me de quê, de existir? Baahaaaaaa)

E, posto isto, vou mimar-me com uma alheira, pronto.
Read more

Solidariedade Feminina e Masculina

Solidariedade no Feminino:

  • Dizer que sim senhor, o ex da da amiga é um cabrão da pior espécie, porque lhe partiu o coração (mesmo que no fundo se saiba que é uma excelente pessoa).
  • Dar o ombro (ou Os ombros, se a coisa for grave ou a dobrar) à(s) amiga(s) a qualquer hora, quando choram que se desunham.
  • Chorar desalmadamente com os desenlaces felizes e infelizes das protagonistAs dos filmes românticos.


Solidariedade no Masculino:

Ver um gajo a entalar os ditos cujos ou a bater com os mesmos em qualquer sítio e, instintivamente, proteger com a mão os próprios e dizer "AUTCH".

Mais simples (e mais honesto, muitas vezes, mas isso são outras conversas...)
Read more

06 dezembro 2010

Alguém me dê corda sff...


Definitivamente, devia tirar um dia para não fazer nada. NADA, mesmo. Niente. Rien de rien. Zero. Tipo ficar no sofá a ver filmes e só me levantar para ir dormir. Desses.
Read more

04 dezembro 2010

Mibu gishi den

Mibu gishi den ou, para aqueles que como eu só sabem contar até 10 em Japonês (ou nem isso), When the last sword is drawn, do realizador japonês Yôjirô Takita,conta a história de Yoshimura, samurai que se vê forçado a abandonar o seu clã e a sua família, de forma a conseguir sustentar esta última.
O filme inicia com Saito (também ele samurai, ex-companheiro do protagonista) já com uma certa idade, a levar o neto febril ao consultório médico, onde é confrontado com uma foto de Yoshimura. A partir daí, a história vai sendo contada em diferentes tempos, peças do puzzle da memória e dos tempos que se amontoam, construindo-se assim a imagem global da vida de um grande Samurai (que, de acordo com a wiki, terá realmente existido).

Com porrada samurai qb e algum humor, é também um bom retrato do Japão numa altura conturbada da sua história, uma reflexão sobre a lealdade e o amor. E, claro, um certo desencanto, típico do realismo sem fábulas oriental.
Read more

Mais um Sábado, mais um treino

Confesso: todas as Sextas à noite, antes de ir dormir, penso "É desta que não vou". Todos os Sábados, quando o despertador toca, resmungo "A esta hora a um Sábado, devo é estar maluca". Mas, excepto quando motivos de força maior me fazem faltar, levanto-me sempre e vou. (Claro que ter alguém ao lado que também vai ajuda e muito, mas vou fazer de conta que não).

E, depois do treino, há sempre esta sensação de bem-estar; o dever cumprido, o corpo relaxado, alguma coisinha mais aprendida.

Os senãos: deixar de pensar em katas e começar a pensar noutras coisas. Neste caso, rins.
Read more

03 dezembro 2010

Bela recordação...

Read more

Desorientações

Conversa ouvida hoje numa enfermaria:

Médica: Sr X, sabe-me dizer onde está?
Sr X: blergbum (incompreensível)
Médica: Oiça, oiça, sabe onde está?
Sr X: xnhitzbum (incompreensível)
Médica: Está no Hospital!
Sr X: Ah! Estive lá ontem!

Mais uma para o saco de "deixa-me rir disto para não chorar".
Read more

02 dezembro 2010

Taikai de Iaido

No próximo Domingo, dia 5, terá lugar o 2º torneio nacional de Iaido.

Apareçam por lá!

Onde?
Instituto de Desporto de Portugal, Pavilhão da Lapa
Rua Almeida Brandão, 39
Lisboa

Quando?
Domingo, dia 5 de Dezembro, às 14h.


Read more

Um dia, de David Nicholls


O livro começa no dia 15 de Julho de 1988 e acaba, precisamente, 20 anos mais tarde, sendo cada capítulo a descrição do dia 15 de Julho de cada um dos anos que entretanto passa, na perspectiva dos protagonistas.

Emma Morley e Dexter acabam de se licenciar e aquele é, literalmente, o 1º dia do resto das suas vidas. Ela, descendente de uma família da classe média, erudita, cheia de idealismos políticos, insegura, quer ser escritora. Ele, menino rico, sem ambições, com vontade de viajar pelo mundo. Nasce por acaso a relação improvável entre o duo, Emma e Dex, Dex e Emma, feita de amizade, amor, ódio, conflitos.

Ao longo dos 20 anos, a vida de cada um eles, os sentimentos que nútrem um pelo outro e pelo mundo, vão sendo contados de uma forma despretensiosa, a descrição de um dia como outro qualquer, nas vida de 2 pessoas comuns, que crescem e amadurecem.

Tocante, envolvente, capaz de despertar gargalhadas ou deixar um nó na garganta, este Um Dia, não sendo propriamente uma grande obra literária, tem o dom como poucos de nos fazer afeiçoar aos protagonistas, sofrer com eles, torcer por eles e, no fim, sentir-lhes a falta.

Read more
 

Mx3 Design by Insight © 2009