27 outubro 2011

Coffee - now and then

Sem mais de momento.
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24 outubro 2011

Domingo 1

11:00 a.m. - Brunch no Magnólia

Porque para acordar cedo e despejar um café e um copo de leite a correr já chega o resto da semana, começamos com um brunch no Magnólia. Para saborear sem pressas - e comer até encher.
Há um pouco de tudo: pães com sementes de papoila, pequenos croissants folhados, scones, compotas, ovos Benedict, chás e 2 tartes deliciosas. Tudo à descrição. A ementa vai sofrendo pequenas variações, pelo que não dá para fartar. Café incluído, claro!
Se forem antes das 12h, em vez de 12 euros, são 8 por pessoa.


13:00 - Exposição Veolia Fotógrafos da Natureza no Museu Nacional de História Natural e Ciência


A hora de almoço é óptima para ver exposições, sobretudo quando se está de barriga cheia.
A escolha recaíu nesta exposição fotográfica Veolia e não houveram arrependimentos.
A primeira surpresa foi ser gratuita, o que é sempre bom. Depois, as fotos estão expostas usando tecnologia LED e contém informações técnicas.
Quanto às fotos em si, há um pouco de tudo. Do lugar comum ao extraordinário, do "não acredito que esta foto ganhou" ao "fabulosa"!
Contas feitas, o espaço é agradável e valeu a pena.


14:30 - Lx Factory, Feira na Fábrica


A Lx Factory é aparentemente o novo espaço in de Lisboa, o que só por si me deixa logo de pé atrás. Estar in, em geral, quer dizer overrated e overpriced, mas como aos Domingos há uma feira, decidimos dar lá um salto.
O espaço é engraçado, ainda que pudesse ser mais bem aproveitado. A feira tem um pouco de tudo no que diz respeito a artesanato, os feirantes são jovens, simpáticos e comunicativos; nos residentes, destaca-se a Ler Devagar, com um alfarrabista no piso superior e uma parede cheia de livros. Mais acolhedora era impossível.
Para quem subir as escadas todas, há uma surpresa. Lá no alto, a exposição permanente de Pietro, "objectos cinematográficos". E é quando o próprio autor aparece que estes objectos ganham vida. De mão dada pelas palavras, por entre a espiral do tempo e os dedos da mão de Deus, Pietro, que também é um contador de estórias, é capaz de nos transportar para um imaginário digno dos melhores romances, no qual partes de objectos se reúnem, qual "cemitério dos objectos esquecidos*" e, de mãos dadas com a física e o tempo, nos vão contando a história da nossa própria efemeridade.
Houve ainda tempo para um café bucólico, em mesas de madeira, com vista para a ponte.
(2 cafés + 1 água das Pedras: 2,40 euros)




16:00 - Feira em Belém


Esta visita não foi planeada; aconteceu porque um dos feirantes da Lx Factory comentou que tinha uma familiar na feira em Belém. E nós lá fomos.
No jardim em frente aos Jerónimos, há artesanato e velharias para todos os gostos.
Ideal para dar um passeio, recordar e sorrir.


17:00 - Jardim do Japão

Reaberto com pompa e circunstância há umas semanas, com direito a uma Festa do Japão na qual tive pena de não poder estar presente, o Jardim do Japão era uma daquelas visitas que aguardava com alguma expectativa. Como para lá chegar era só preciso atravessar a estrada e andar uns minutos, esta foi portanto a altura ideal.
Ao chegar ao Jardim nem me apercebi que já lá estava, o que só por si diz muito. A ser do Japão, esperava-se algum destaque - pelas espécies existentes, pela arquitectura do espaço ou, pelo menos, pela decoração. Nada disso. É apenas um conjunto de pequenas colinas com pequenas árvores - dizem-me as fontes que são cerejeiras, mas sempre quero ver como vamos passar disto:

para isto. Se acontecer chamem-me, mas eu tão depressa não perco o meu tempinho a ir lá...


Por fim, tentamos ir comer um dos famosos croissants do careca... Mas a falta de mesa e a confusão depressa nos fez voltar para trás. É deixar passar a moda.


O melhor do dia: o brunch!
O pior: o Jardim do Japão
Custos (2 pessoas, transportes não incluídos): 18,40 euros

(Já agora, encomendar uma pizza e ver um filme de Domingo, à noite, é uma excelente forma de acabar o dia!)

*alusão ao cemitério dos livros esquecidos, n'A sombra do vento, de Carlos Ruiz Záfon
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It's Sunday we're in love

Viena, Paris e Londres. Mas mais Paris, sobretudo Paris. Nas 3 capitais, mais do que a língua, a gastronomia ou  a temperatura, surpreendeu-nos a vida ser tão diferente da que se vive no dia a dia em Lisboa. São cidades construídas para quem nelas habita; há jardins cheios de espaços adaptados ao lazer, há bicicletas para alugar, uma boa rede de transportes.

Em Lisboa, parecem ser as pessoas a viver para a cidade. Formam-se filas para entrar e sair e, pelo meio, anda tudo a correr. Não tomamos banhos em fontes públicas, não nos estendemos de bikini na relva a ler, almoçamos em espaços fechados. Um fim de semana bom é um fim de semana passado fora.

Porque as cidades também são o que delas fazemos, surgiu o desafio: aproveitar Lisboa, aos Domingos. Com um ou outro pé de dança lá por fora.
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22 outubro 2011

Alunos de Medicina - toda a verdade

Quando se fala de Medicina, toda a gente tem alguma coisa a dizer. Toda a gente sabe uma série de coisas, todos dão conselhos. Se é verdade que no futebol há treinadores de bancada, na medicina há médicos de café, de trabalho, de rua, de toda a parte.

O mesmo se passa em relação aos médicos. Ai desgraçado se t'apanho, ai os sacanas, ai que é tão boa pessoa, ai que eu admiro muito os médicos, ai que eu sei mais do que eles, etc.

Já com os alunos, a coisa passa muito pelo ai coitadinhos porque têm muito que estudar, são todos génios (caham...), não têm vida própria são muito dedicados e por aí fora. É mais ou menos dado adquirido que aluno de Medicina que se preze é marrão, queima mais pestanas do que os incêndios de Verão queimam árvores e, enfim, é mais ou menos mal tratado pelos mais velhos, explorado e pau para toda a obra durante o máximo de tempo possível.

Ora isso é tudo verdade mas há mais uma coisa que é preciso fazer sofrer viver. Não basta estudar à bruta, andar a correr pelas enfermarias, rezar aos santos, chatear toda a gente e mais alguma para conseguir finalmente preencher a porcariazinha do papel. Isso é o menos. Estágio que se preze, meus caros, implica passar fome. Assim mesmo.

A prová-lo estão os dizeres que mais frequentemente foram proferidos por mim e colegas nestas 2 semanas, a saber:
- Tenho fome
- Estava com uma fome!
- Ainda não almocei (qualquer hora da tarde entre as 14 e as 18)
- Eu hoje não almocei
- Só estou agora a almoçar (16:30, a apontar para sandes)

E isto de sobreviver à fome é uma arte, que andar por aí a desmaiar por não ter comido não é luxo ao qual aluno de Medicina se possa permitir (mais do que uma vez por mês). Muito menos andar enfermaria fora com o estômago a roncar que nem trator. É tudo uma estratégia de coping, que inclui artimanhas diversas, entre as quais:
  • Ter a despensa recheada de comida que caiba no bolso da bata e qualquer bebida de pacote ou iogurte líquido que caiba na mochila/ carteira
  • Os pacotes de bolachas que se compram (estavam à espera de quê? baguetes?) devem ser constituídos por pacotinhos de bolachas (que obviamente têm que caber no bolso da bata e que não se desfaçam, senão é uma chatice)
  • Ter o estômago treinado para não roncar e um organismo capaz de aguentar estoicamente toda e qualquer fome
  • De preferência e já agora, treinem também a bexiga...
Depois, claro, existem pequenas variantes.

Se estamos numa especialidade médica, a técnica consiste em ter os tais pacotinhos no bolso da bata e, quando a fome aperta, enfiar a mão discretamente, tirar metade da bolacha, metê-la à boca como se fosse um valium e roer a um ritmo de 3000 mastigadelas/ minuto. Em alternativa, podemos enfiar-nos num canto e roer a bolacha toda à mesma velocidade. Qualquer coisa como isto, mas de bata.


Já nas cirúrgicas, pela minha experiência, a coisa é diferente. Há que comer quando se pode e pronto, ter fome não interessa para nada. É preciso é forrar o estômago sempre que possível. Sabe-se lá quando aparece outra oportunidade.

Por isso, meus caros familiares/amigos/colegas/companheiros/ cães e gatos que moram connosco, é provável que durante umas boas semanas ao chegar a casa, a 1ª coisa que sai da nossa boca seja WTF? Que é como quem diz...


(Estavam a pensar que wtf era o quê, hein? Tss tsss.)
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21 outubro 2011

Vocês sabem porquê...

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18 outubro 2011

Midnight in Paris



Sou suspeita porque adoro Paris. Mesmo. Não fosse falarem francês (pormenores...), era menina para fugir para lá...
Mas não são só as imagens de Paris.

É a música, o Hemingway, a Gertrude Stein, o Fitzgerald e a Zelda, o Picasso e o Dali - Dali! É o ponto em que o imaginário se cruza com o real, um choque dos titãs Presente e Passado, com os pés a ficarem bem assentes na terra.

O filme é como um sonho de cadência lenta mas feliz, que nos vai arrastando como uma valsa por muitos mundos, muitas épocas e, melhor de tudo, pelas ruas de Paris...

Recomendo! :)
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17 outubro 2011

A prova de que eu sou uma criatura nocturna...

Pensamento hoje, à hora de almoço:

"É que também já estou acordada desde as 7 da manhã... Deixa cá ver... 7-8, 9, 10, 11, meia-noite, uma... Dá 6 horas!"
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14 outubro 2011

Às tantas vou-me arrepender disto....*

Mas chegava de tanto calor, não?

*Tipo quando chover torrencialmente e eu chegar ao/ do hospital a pingar. Se me vier cá queixar, não me lembrem deste post, ok? Posso ficar violenta...
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10 outubro 2011

Steve Jobs - a sério?!

É só para dizer que acho imensa piada ao pessoal que anda quase de luto pelo "nosso Steve" (tipo até parece que tomaram café com ele ainda na semana passada, mas siga...) e que lhe agradece (pelo iPod, iPhone etc) por lhes ter melhorado muito a vida.

Claro, todos sabemos que os gadgets são imprescindíveis para ter uma boa vida, aliás, qualquer vida que se preze vem automaticamente equipada no mínimo com um iPod de 16GB. São invenções destas, afinal, que fazem com que a vida tenha qualidade. Aqueles que nos melhoram a vida porque procuram soluções para o buraco do ozono, porque recolhem o lixo ou o reciclam, porque investigam doenças, porque descobrem novos medicamentos - isso não importa, são males menores.

E pelo menos o nosso caro Steve não nos fazia cara de mau, afinal era só ir à loja, a qualquer hora e comprar - não é como esses médicos (sacanas!) que levantam o cú da cama às 4 da manhã, na qual já tinham estado (imagine-se!!!) deitados durante 5 exactos minutos, depois de um dia de trabalho iniciado às 7 da madrugada, com direito a 15 minutos de descanso (tsss preguiçosos), preocupados com os filhos que ainda agora começaram a escola/pais idosos que ficaram sozinhos em casa, para tratar, só porque sim, a unha encravada/dor de garganta que não nos deixa dormir. P'lamor de Deus, é o trabalho deles! Olhe que realmente!

(Eu tenho um iPod e gosto porque me facilita a vida; agora, melhorar? Pais, namorado, amigos e pouco mais...)
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Melhores músicas das últimas décadas para a VH1

The (fab) 80's





The 90's



The 00's

Aqui (que eu não ponho estas... coisas no meu tasco)


...

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09 outubro 2011

E assim acabaram...

Aquelas que foram oficialmente as férias mais curtas de sempre... 


(Apesar de terem durado mais de dois meses...)
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