12 abril 2011

Beyond the obvious?

Quando comecei a fazer Jodo, contei a algumas pessoas mais próximas. As reacções foram diversas, mas ficaram-me algumas marcadas, talvez por verbalizarem os medos que na altura senti.

Com o tempo fui ganhando alguma confiança, o que me fez perceber que algumas das tais reacções foram muito pouco amigas supportive. Isto porque, pelos menos nalguns dos casos, vieram de pessoas que, ao contrário do que eu fiz, ficariam de braços cruzados, presas a velhos hábitos e ao conforto do "nem vale a pena tentar". E, por outro lado, porque com o tempo percebi que os motivos subjacentes eram em parte características minhas que tenho vindo a melhorar, precisamente por causa da actividade que agora pratico.

Feito este desabafo a agradecer o descrédito, este post tem no entanto outro intuito.

Como disse, só pessoas muito próximas tomaram conhecimento de eu ter começado a praticar Jodo, não porque eu o esconda mas porque não sou propriamente do estilo espalha-brasas. Acontece que, por vezes, a meio de uma conversa, o assunto vem à baila - como aconteceu hoje, no meio de coisas banais como "eh pah está outra vez a doer-me o joelho, às tantas foi do treino". Mas treinas o quê? E eu lá explico.

E a cara que as pessoas fazem, de surpresa completa, diverte-me à brava. Houve mesmo quem chegasse a dizer "não tens nada ar de quem faz artes marciais" e confesso que me apeteceu agradecer o elogio porque - e aqui entramos no jogo dos pré-conceitos - para mim eu ter ar de quereria dizer que:
  • Aspecto altamente masculino
  • Corpanzil buéééé musculado, daquele estilo bombar no ginásio e beber batidos de conteúdo duvidoso
  • Ar de quem vai bater a alguém, a tempo inteiro

Tudo atributos que a menina dispensa, por isso, agradecida, sim?

Além disso, toda a situação me faz lembrar este anúncio, o que me deixa contentinha.


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