26 agosto 2011

E já que falamos de séries...

Além do GoT, por cá também se viram as primeiras 2 séries do Modern Family - recomenda-se vivamente. Quando não consegue fazer soltar gargalhadas consegue, at least, deixar um sorriso nos lábios. As personagens estão muito bem caracterizadas, os actores são excelentes e tem momentos absolutamente deliciosos. Como este.

"Casablanca"

Já o Shameless - Versão US, nunca vi a UK - é uma série mais séria (que raio de combinação de palavras...) do que os primeiros episódios fariam prever, mas lá que faz justiça ao nome, faz. Sórdida em muitos aspectos, com um humor mais negro e menos evidente, tem pelo menos 2 personagens fortíssimas, muito à custa do talento dos actores. Vamos lá ver como será a 2ª temporada....


Se Shameless foi uma descoberta casual no imdb, o mesmo não posso dizer da Anatomia de Grey. Comecei a ver a 7ª temporada no início do ano, no entanto a falta de tempo fez-me deixar para depois, mas para já ainda só consegui rever os episódios que já tinha visto. Apesar de ser considerada uma série muito... girlish, parece-me, e de ter tido temporadas fraquinhas, fraquinhas, nesta 7ª temporada parece-me que volta a ser a série de que eu tanto gosto. Novelesca qb, mas sem chegar ao enjoo, é óbvio que gosto particularmente do cenário dos hospital, das dúvidas das personagens, que já foram, são, ou serão, minhas; dos problemas que vão encontrando no seu dia a dia enquanto médicos - mais humanos que técnicos. Pode ter menos humor que o House, mas, novelas à parte, parece-me bem mais realista (o House para mim perdeu todo o charme, encanto e piada quando comecei os anos clínicos, lamento).



Last but not least, decidimos recuperar o Lost, que eu tentei seguir quando passou por cá, mas que ficaram perdidos nos horários do canal que exibiu a série, de maneira que eu perdi o fio à meada e a paciência... Quando a última temporada terminou, fiquei com a sensação que desiludiu um bocado, mas não quis ler muito por causa dos spoilers... Any opinions?


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A Game of Thrones - adenda

E enquanto eu acabava o 1º livro, o P começou a ler o 5º...

Para já mantenho o auto-controle e não espreito...
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A Game of Thrones - o livro



Quando o P começou a ler A game of thrones, lembro-me de ficar contente - tinha lido algumas reviews e o livro aparecia-me constantemente em recomendações quando procurava livros para lhe oferecer, pelo que tinha a intuição de que ele iria gostar. Muito.

Dito isto, e apesar de os nossos gostos literários se cruzarem, não me lembro se na altura pensei em ler o livro. Penso que me despertou a curiosidade depois, ao sentir a avidez com que ele lia o livro.

No entanto, foi só depois de ver a série que decidi - e tive oportunidade de - pegar no livro e foi por causa dessa mesma série que a experiência de o ler foi tão diferente de todos os livros que li antes. Até hoje, sempre que vi filmes baseados em livros, li sempre o livro 1º. O filme apareceu-me quase sempre por acaso, como um acidente de percurso - e gostei sempre mais do livro, mesmo quando até achei piada ao filme. Do Harry Potter a Bridget Jones, passando por exemplo pelo High Fidelity e Stardust, não existiram excepções. O livro ganhou sempre. Por isso, que tinha eu a ganhar em ler um grande livro (também no sentido literal da coisa), depois de uma grande série (ou não tivesse o selo da HBO!)?

A verdade é que podia ter começado pelo 2º volume da série A song of ice and fire - afinal, já sabia a história, certo? - mas bom, não era mesma coisa. Até porque, quando o decidi ler, estava em exames e tudo o que tentei ler antes ficou a meio, desconfio que pela pressa que eu tinha em pegar neste.

E não me arrependi. No meio da avidez do Verão, com sabor a férias e a despedida, em Inglaterra e depois já em Portugal, o livro andou sempre comigo. Foi, como disse, diferente. Ler um livro tão pouco tempo depois de ver a série tem os seus dissabores. Não se está curioso por saber o que acontece, mas antes à espera de quando acontece. Não se imaginam as personagens - elas já têm uma cara, uma voz; não se descobrem - reconhecem-se. Não senti a avidez de o ler propriamente dita, mas sobretudo a vontade de o acabar - para saber o que acontece depois, claro.

Apesar de a série ser bastante fiel ao livro, lê-lo não foi, no entanto, um desperdício de tempo. As personagens estão mais bem caracterizadas, a história conseguiu, apesar de tudo, crescer um pouco mais em mim. E se é verdade que este 1º livro é claramente uma introdução ao que se adivinha ser o enredo da série, serviu também para me familiarizar com a escrita do George R. R. Martin.

Assim sendo, vou procurar qualquer coisinha leve e muito curta para ler antes de começar o 2º volume - and let the game begin...

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Da pressa...

Se eu pudesse mudar uma coisa em mim, penso que logo a 1ª seria ser menos acelerada. Tem vantagens e inconvenientes, não vou discorrer sobre isso, mas convenhamos que o nº diário de arritmias poderia descer consideravelmente, logo pelo menos seria saudável.

E depois ponho coisas como esta nos favoritos, enquanto aceno com a cabeça com um ar compreensivo/ cúmplice e percebo que se calhar afinal mudava outra coisa.


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25 agosto 2011

Das covers e dos Joy Division

Ao ver este post na Blitza (ninguém muda de sexo e mantém o mesmo nome; assim distinguem-se bem as coisas e não se estraga nada, se é que me entendem....) lembrei-me de uma discussão que eu e o P tivemos numa das nossas viagens deste verão - que não havia nenhuma boa cover dos Joy Division.

(Já agora que ninguém nos ouve, já repararam bem na lista? Confesso que não conheço a maior parte das versões e muitos dos artistas só conheço de nome, mas a acreditar na escolha - caraças!, fazer uma má versão de temas como o Imagine ou o Satisfaction? É preciso ser-se mesmo mau. Se é para estragar, mais vale estar quieto.)

Adiante, pode fazer-se uma boa cover de uma má música, mas fazer uma cover boa de uma boa música é sempre complicado - ou fica um copy paste do original, em que só muda mesmo a voz - ou então tem que se ter génio, daqueles com mau feitio e que acordam à noite com uma ideia demoníaca de fazer uma cover excelente do tema já por si excelente dos, sei lá, The Cure. É por isso que há músicas boazinhas que têm muitas covers que "não aquentam nem arrefentam" - tipo o With or Without you, dos U2 - e músicas boas que têm poucas ou nenhumas. Ou, pior ainda, ter têm, são é todas más.

E até agora era isso que acontecia com os Joy Division. Sobre estes quero esclarecer desde já que, na minha opinião, o Curtis cantava mal que se fartava. Cantava tão mal que era bom. E as músicas dos Joy Division, acompanhadas, arranhadas, por essa voz tão característica, tão ao estilo batata quente na boca, ganharam algo de carismático que as torna fenomenais, únicas e intemporais. E é por isso que me arrepio, por exemplo, ao ouvir a versão do Love will tear us apart, de Nouvelle Vague - aquele ritmo tipo Bossa Nova (digo eu que não percebo nada disto) e aquela vozinha infantil, cheia de candura - óh chefe! Isto assim perde a piada. Nunca consegui passar do 1º minuto... Vozinhas límpidas, ternurentas e infantis, guardem-se para temas menos claustrofóbicos e densos, sim? Por outro lado, nunca tinha ouvido nenhuma cover em que um gajo cantasse tão mal e tão bem como o Curtis-que-Deus-tenha, por isso, estão a ver problema, covers boas de Joy Division é que nem vê-las - ouvi-las, neste caso.

Mas isto mudou precisamente numa dessas viagens. Efectivamente há uma cover boa, excelente mesmo, de um tema dos Joy Division (insert amazed face). E isto confirma o que disse acima, de ser preciso um génio para fazer uma boa cover de uma boa música - ou, neste caso, pelo menos 2.

Mr Trent Reznor, indomável, recria aqui com Peter Murphy a atmosfera do fabuloso Atmosphere. E mais não digo, a não ser que está perfeita, as vozes encaixam na perfeição e... e... Bom, phones no máximo e boa viagem :)

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23 agosto 2011

Só para vos dizer...

... Que a praia de Carcavelos estava mesmo boa. E a água tão quentinha que tanto eu como o P. fomos ao banho.

As férias continuam. O blog prossegue dentro de...
a) horas
b) dias
c) semanas
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