02 janeiro 2012

2011-2012

Eu sei que isto pode não vos dizer muito, mas um blog tem também o seu quê de diário e um dia, quando voltar aqui, sei que vou gostar de ler isto, por isso cá vai.

2011 foi o ano em que:

- Estive pela primeira vez num sítio com muita, muita neve e vi nevar mesmo a sério
- Experimentei fazer snowboard - e não me matei nem tive um EAM
- Conheci melhor o Algarve, regressei a Odeceixe e fui (finalmente!) a Évora
- Fiquei viciada nos jogos Dominion, Game of Thrones e Guillotine
- Aprendi a bater o pé e que com isso podemos ganhar paz
- Vi filmes como o Kikujirô no natsu e o Midnight in Paris
- Caí e me levantei - pois que remédio!
- Comecei a ler a saga Songs of Ice and Fire - e continuo-, li o Shogun, o The Catcher in the Rye e o House of Gods,...
- Conheci Londres e obtive a minha primeira graduação em Jodo
- Compramos um Kindle
- Pensei pela primeira vez que posso vir a não ter emprego
- Fiz 30 anos (e ainda não me recompús)
- Comi uns belos brunch
- Percebi o quanto preciso de um pouco de beleza nos meus dias
- Ouvi The Queen como uma maníaca - e dei por mim dentro de um elevador, a ouvir a Bohemian Rhapsody e a pensar que por mim aquilo encravava 5 minutos para eu poder descansar
- Fiquei desmotivada e voltei a motivar-me x 1000
- Tomei decisões importantes
- Descobri o 9gag (....)
- Relativizei e gostei
- Comecei a jogar regularmente no euromilhões e totoloto
- Vi outra vez a PJ Harvey ao vivo
- E tantas, tantas outras coisas...

Podia dizer que, em 2012, gostava de ter mais tempo para mim, para nós e para os meus; mais tempo para ler, escrever e ouvir música; ir a mais concertos, viajar mais, ter mais dinheiro para dar prendas a mim e aos outros; ter outro gato, ter um cão, tirar mais fotos; sentir-me menos cansada e ensonada - ou por milagre passar a precisar de dormir apenas 5 horas por noite; deixar de fumar, fazer uma alimentação saudável, ser mais organizada, menos insegura, menos preguiçosa; ter a casa sempre arrumada ou expulsar de vez os duendes que a desarrumam - que eu não sou, claro.

Mas 2012 vai ser um ano de mais trabalho e (muito) mais estudo - ou não fosse o Ano Harrison e, como não sou masoquista, nem vou pensar nessas coisas. Por isso peço saúde para mim e para os meus, que sem isso nada feito, estabilidade familiar, emocional e económica qb e, enfim, felicidade - dentro do possível nas circunstâncias previstas.

Rendida às evidências, reconheço que, se o Harrison for a pior coisa do meu ano (que vai ser mauzinho mesmo que corra bem - e espero que sim) já não é nada mau. Nada mau mesmo.
Quanto ao resto... Vamos vendo e vivendo!

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