30 maio 2011

Coitados dos golfinhos...

Deixa lá ver se eu percebi bem a notícia...

1. Primeiro parece que fez furor (diz que sim, passou-me ao lado...) por querer esperar pelo homem certo... (Como tantas mulheres...) Depois perdeu a virgindade porque "calhou". Diria que as hormonas tomaram as rédeas da moderação.

2. O gajo é muito amigo e tal, pode contar com ele para tudo, mas acabou depressa. Ele folga em saber.

3. As amigas diziam-lhe que o pénis é suave como a pele de um golfinho. Mau! Tu queres que elas trabalham todas no zoo marine? É que o ratio mulheres que tocaram em pénis vs mulheres que tocaram em golfinhos deve ser... sei  lá... 100:1?

E por fim, porque raio é que uma gaja perder a virgindade há-de ser notícia, quando metade do mundo olha e pensa "been there, done that"? Não é que tenha propriamente ido à Lua, ou vencido uma competição... Aliás, aparentemente nem conseguiu atingir aquele que era o seu principal objectivo!

You people kill me.
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Ora porra!

1. Descobri isto ao ouvir no You Tube uma das minhas músicas favoritas: Serenade, dos espanhóis Dover.

2. Mais valia não ter descoberto

3. Estou estupefacta.

4. Speechless



P.S.: Fuck off
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Eu não disse?



Acho que prefiro não saber qual seria a quantidade de likes se tivesse usado um machado...
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28 maio 2011

Sofia - parte II

Cruzei-me com ela uma vez, numa ida imprevista aos Cuidados Intensivos a meio de uma aula de consulta.
Lembro-me de tudo o que não vou contar porque ninguém merece saber, lembro-me das mãos quentes, do olhar confuso e doente a escurecer os olhos de azeitona. Lembro-me de sair da enfermaria com vontade de dar pontapés nas portas, olhar em frente com os olhos muito abertos para que as lágrimas não caíssem, de ver a parede em frente, branca, e ter vontade de ir contra ela. Lembro-me de dizer ao colega que ficou no corredor e que tem um filho "não entres". Lembro-me do mutismo em que fiquei depois.

Em casa, escrevi-lhe um texto agora perdido algures na blogosfera. Mudei-lhe o nome, mas não fui capaz de lhe mudar a história. Nunca tinha chorado por causa de nenhum doente; não voltei a chorar por mais nenhum. Não fui capaz de voltar lá para saber como tinha ficado. Não quis. Não saberia lidar com nenhum dos outcomes possíveis.

Guardei-lhe a forma do rosto, o nome que lhe dei, tudo o que vi e não conto. Quando nada faz sentido é nela que penso; é dela o rosto que vejo nas noites em que me pergunto se sou capaz, do you have what it takes?, e sei que tenho demais e que, ao mesmo tempo, me falta tanta coisa.

Perguntei-me muitas vezes se valeria a pena tudo o que foi feito na tentativa de a salvar. E nunca soube responder a isto.

Soube ontem, por acaso, que sobreviveu. E que, à maneira dela de criança, está feliz.

Quem sou eu para julgar o que vale ou não a pena?

Sofia, se um dia nos cruzarmos, espero aprender contigo tantas respostas como já aprendi perguntas.

Sê feliz.
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26 maio 2011

É favor ler o post até ao fim.

Se há coisa que me tira do sério, desde que me lembro de ser gente, é falar para alguém e o receptor, fingindo não ouvir, não me responder.

Ou, pior ainda, estar a falar com alguém e essa pessoa a meio da frase virar a cara e começar a falar com outra - claro sinal de que não me estavam a ouvir.

Eu sei, isto soa a egocentrismo mau génio. But it the end, no one's perfect. E este é sem dúvida um defeito que tenho. Portanto, cuidadinho com isso, sobretudo quando, como hoje, estou com irritabilidade de défice de sono.


Leram até ao fim? Obrigada! :)
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25 maio 2011

Na Sexta um café rápido que acabou por durar horas, um test drive, trabalhar para a apresentação de um trabalho, ir a uma inauguração.

No Sábado foram as urgências de manhã e estudo todo o dia, com pausa de 2h para jantar com um amigo.

No Domingo, dormir de manhã (regra pessoal: há uma manhã para pôr o sono em dia - mas continuo com saldo negativo); de tarde Urgências. À noite, estudo.

Segunda as aulas, a apresentação, o marranço do costume. Terça mais uma urgência entalada entre as aulas e o estudo. Hoje o estudo entalado entre aulas e consultas.

Amanhã tenho aulas e dou aulas, depois de arrancar com mais umas horinhas de urgência logo pela matina.

Pelo meio ando a fazer os possíveis por me matar a trabalhar nas férias - go figure -, encontrar tempo para escrever a tese e, porque não, ver umas cirurgias e fazer mais umas horinhas de urgência...

Mas hoje fui a um concerto. E que bem me soube pah! 
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24 maio 2011

Minha cara melga...

... que andas pelo meu quarto há 2 noites: não pagas renda e andas a ter refeições à borla. Ok, eu aceito a inevitabilidade do facto, até porque tenho preguiça de ir procurar o difusor.

Agora... Acordar a meio da 1ª noite a arranhar o pulso freneticamente e, na 2ª noite, acordar para coçar o dito 1 cm ao lado é que já é abuso! Tens mais de 1,70, chiça!, é preciso essa selectividade toda?
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Exmos Senhores

Sim, eu tomo notas no pc.

Sim, diria que é esse o futuro, por isso mais valia habituarem-se.

Em última análise, é uma opção minha, por isso não me levem a mal mas....

Get over it!

Atenciosamente,
Mx3 (via laptop)
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23 maio 2011

E não é que...

Depois de ter marcado um "miminho" para mim esta semana - raríssimo, não tenho nada o hábito de fazer estas coisas - parece que afinal, se calhar, talvez, quem sabe, vou ter outro, ainda melhor?

E como entre aulas, urgências, trabalhos e estudo mal tenho tido tempo para respirar, acho que me vai fazer é bem*! :-)



* Se não adormecer em nenhuma das circunstâncias.
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21 maio 2011

Obrigada

Fico sempre sem jeito quando sinto que algumas pessoas ficam verdadeiramente felizes por me ver. Sou carinhosa com os meus, mas não sou dessas pessoas que distribui abraços e beijos por dá cá aquela palha e só porque sim.

Neste momento, perdida nas minhas encruzilhadas, tive um encontro inesperado com 2 pessoas com quem me cruzei a nível profissional. Pessoas de uma área da qual não sabia nada, área da qual entretanto aprendi um pouco mais, o que apenas serviu para multiplicar infinitamente a minha ignorância já de si infinita.

E tive um dos acolhimentos mais calorosos de sempre. Assim mesmo, inesperado e a duplicar.

Além de ficar comovida, deu-me força para este caminho. Mesmo, senti o músculos da alma a tonificar. E foi uma boa palmadinha nas costas na minha confiança cá do fundo, aquela que importa mesmo e que ficou um bocadinho assim pequenininho mais forte.


Por isso, obrigada.

Agora é só treinar não ficar vermelha que nem um pimento.
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18 maio 2011

Motivation....

"O que vocês têm que fazer é isto, isto e isto. Porque foi o que eu fiz quando estava no vosso lugar. Certo é que tive uma vida de cão. Se valeu a pena? A maior parte das vezes acho que não. Mas é o que vocês têm que fazer agora"


                                                                                                                                          ......FAIL!
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17 maio 2011

Sai uma tablete de chocolate para a mesa Mx3 oh fax favô!

É que eu hoje estou deprimida.... Vejamos:

1. Vi um caso (sempre muito médico chamar casos a pessoas não é?) muito triste na consulta

2. Fui entalada com um compromisso que não me dava jeitinho nenhum na agenda, sobreponível com outro inadiável. Resultado: negoceiam-se as horas e a menina anda a correr, claro. E lá se vai mais uma tarde inteirinha de estudo.

3. Ando cheia de sono, por mais que me regue em café. E acordo à noite, que é quando está fresquinho. Dá um jeitão quando se acorda todos os dias cedíssimo*.

4. O PC hoje decidiu não colaborar comigo, o que estragou francamente a minha produtividade.

5. Tive um consulta que promete ser um início de uma saga para fazer a manutenção do problema - que não tem cura - que me anda a dar cabo do sistema nervoso e enxaquecas do caraças, mas em compensação fiquei a saber que, entre outros presentes, não posso voltar a comer pastilhas elásticas. Nem comer maçãs. Nem bocejar à leão.

De maneira que, pensando bem, mandem aí um kilo, sim? É capaz de chegar por hoje como companhia ao marranço.

E fui-me que com tanto que fazer o muro das lamentações é sempre curto.



*Cf: Cedíssimo s. m. o mesmo que qualquer hora antes das 10 da manhã
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16 maio 2011

Aviso à navegação

Aos poucos, vai começando a ganhar forma em mim a ideia de que, correndo tudo bem, dentro em pouco vou ter doentes a meu cargo - doentes a meu cargo é um eufemismo, certo, são vidas.

Por isso, se me virem por aí meio soterrada, tipo gato escondido com o rabo de fora, é agarrar em mim, sacudir-me o pó e obrigarem-me a ir para o meio do furacão, sim?

E agora vou re-enfiar o nariz nos livros e esperar pelo regresso do estado de negação.
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14 maio 2011

Endless to do list

I haz it.
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Pointless

Metade dos bloggers dá a notícia que o blogger recuperou do fanico, para que a outra metade, que teve o mesmo problema e que também já percebeu que foi resolvido... Ganhe o quê com isso?

Eu cá só gostava que o reader não me repetisse posts que já li.
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13 maio 2011

Caros duendes que me desarrumam a casa

Não sei se sabem mas há cá na casa da Mx3 uns duendes que me desarrumam a casa toda enquanto durmo ou não está cá ninguém. São uns sacanas, os duendes, porque nunca ninguém os encontra, nunca ninguém os vê, mas devem altas festanças por aqui. Por mim é na boa, a sério, mas já agora podiam arrumar no fim.


E não estou a alucinar. É a única explicação para às vezes estar tudo desarrumado - pensavam o quê, que era eu não? Tssss Tsss. Tenho uma amiga que está a tentar fazer dieta e tem o mesmo problema, mas no caso dela os sacanas passam a vida a encolher-lhe as calças...

Pois meus caros, ou arrumam ou desduendizo a casa toda. Eu já fiz a minha parte - aspirei. O resto vai ficar feito como que por milagre, quando vossas excelências se derem ao trabalho.


Sem outro assunto,
a-da-casa
em modo não me apetece aspirar mais.
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10 maio 2011

Game of Thrones e Dominion

E porque nos tempos livres há, felizmente, mais do que livros (so far…), cá por casa andamos a ver uma nova série: Game of Thrones. 

Excelente qualidade - ou não tivesse o carimbo da HBO - será sempre uma série diferente porque eu comecei a ver sem nunca ter lido nenhum dos livros da saga - e fiquei com vontade de ler. A minha cara metade está a ver a série enquanto lê a saga.  O que ainda tem mais piada, já que cada um de nós a vê de maneira diferente. Eu descubro, ele reconhece. Eu, que já não ficava tão embrenhada numa série há muito tempo, vou fazendo perguntas, às vezes quase retóricas, para as quais ele tem sempre resposta, nem que seja "não posso responder". Eheheh! Either way, so far so good, estamos fãs incondicionais, sempre à espera do próximo episódio.

Fãs que também somos do Dominion, chegou mais uma expansão cá a casa, um presente muito, muito especial. Apesar de ainda só termos tido uma oportunidade de jogar com este Prosperity, já deu para perceber que ele nos vai patrocinar umas boas noites. 


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Livrosx3

Por coincidência, tive o prazer de ler de seguida 3 livros que são 3 grandes clássicos.

O 1º foi o Shogun, de James Clavell.


Não sendo um livro que, à partida, despertasse a minha atenção, foi-me recomendado e confesso que me surpreender. O Shogun tem no entanto um enorme defeito: não obstante ser grande, acaba. Acaba e deixa saudades, que é a melhor coisa que se pode dizer acerca de um livro. Como a resumo da história podem ler em qualquer lado, acrescento apenas que gostei sobretudo de, através dele, conhecer melhor a cultura Japonesa e a influência que nós, Portugueses, tivemos na história do Japão. Tudo devidamente embrulhado numa história que nunca se torna maçuda. E da maneira como as religiões influenciam os hábitos dos povos. Seja pela aprendizagem, pelas personagens (que saudades da Mariko…) ou pelas expressões, é um daqueles livros que se lê e nunca mais se esquece… Karma neh? (E com ele a noção de Karma ficou também muito mais esclarecida - e mais próxima da minha própria definição).

Seguiu-se-lhe o The Catcher in Rye, do Salinger.



Ao contrário do Shogun, é um livro que estava na minha lista de espera. Aliás, já o tinha, mas deve ter ficado esprestadado a alguém, de maneira que, para o ler, tive que o voltar a comprar. Leitura muito mais leve que o anterior, não nos ensina nada da história, contando antes uma estória de um adolescente. É uma leitura fluida e rápida. Não deixando de ser um bom livro, veio no entanto um pouco fora de tempo. A minha adolescência ter-se-ia dado melhor com ele.

Por fim, The House of God, do Samuel Shem


Este livro é um clássico pelo menos entre médicos e alunos de Medicina e talvez por isso o "clássico" não lhe assente tão bem. Sendo eu da área, torna-se difícil perceber se o enredo da história de Roy, na fase da sua vida em que sai do meio dos livros médicos e passa para o mundo real dos hospitais, terá algum interesse para profissionais de outras áreas.

Para mim, foi um livro marcante. Pela maneira como, no início, me ri da inexperiência dos internos, das piadas e me revi na desorientação típica de quem, pela 1ª vez, tem que ser médico, sem se sentir preparado para tal. Depois, pelo idealismo da cura que vai sendo perdido pelo caminho e gradualmente substituído por uma das famosas leis da House of God: não fazer nada é o melhor que podemos fazer na maior parte dos casos. Por fim, por comprovar o quanto é mais difícil saber quando parar de tratar doentes do que tratá-los inutilmente «; e por ver retratado o efeito que aquilo que se vive quando se é médico tem nos próprios médicos.

Ao contrário do Shogun, do qual não me vou esquecer pelas curiosidades, pelo que nele aprendi e que procurei e procuro incorporar na minha vida, do House of God não me hei-de esquecer nunca, por ver nele retradado aquela que será, cada vez mais, a minha vida.

O livro tem por isso um efeito perverso de projecção, não é apenas uma ficção que termina na última página do livro e da qual só se retém o que se quer. Não, pelo contrário, mostra um caminho duro, muito mais realista do que romanceado.

Pela 1ª vez, precisei de coragem para ler um livro. E espero ter sempre a integridade de não me esquecer do que li.
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06 maio 2011

Is a woman

Disse-lhe, por brincadeira, "nem todas as mulheres ganham qualidades com a idade". Mas depois fui eu que fiquei a pensar na frase.

Os pensamentos, esses, ficam comigo e com a mulher em que percebi que me tornei.

A música que me ocorreu, essa, não poderia ser outra e partilho-a.

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04 maio 2011

A pontualidade não é o meu forte*

Eu: Saí de casa às 9 em ponto.
Ela: Mas então a que horas era a aula?
Eu: Às 9 em ponto.

* Já a honestidade, pelos vistos, não está nada mal

P.S.: E não são atrasos, são chegadas circunstanciais às horas adequadas - quando a aula também atrasa - ou possíveis - quando sou só eu.
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It could happen to you... right?

Eu às vezes lembro-me muito claramente de cenários e depois de meia hora a pensar "qual era ao filme" percebo que foi o cenário que imaginei durante a leitura de um livro.
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01 maio 2011

Ser médico é como pertencer a uma seita



O vídeo é muito bom, tem piada e tenho pena de não perceber 100%.
Mesmo que não dominem o espanhol, é favor ouvir\ ver pelo menos o 1º minuto. Pode-me sempre dar jeito caso eu desapareça :P
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