02 dezembro 2010

Um dia, de David Nicholls


O livro começa no dia 15 de Julho de 1988 e acaba, precisamente, 20 anos mais tarde, sendo cada capítulo a descrição do dia 15 de Julho de cada um dos anos que entretanto passa, na perspectiva dos protagonistas.

Emma Morley e Dexter acabam de se licenciar e aquele é, literalmente, o 1º dia do resto das suas vidas. Ela, descendente de uma família da classe média, erudita, cheia de idealismos políticos, insegura, quer ser escritora. Ele, menino rico, sem ambições, com vontade de viajar pelo mundo. Nasce por acaso a relação improvável entre o duo, Emma e Dex, Dex e Emma, feita de amizade, amor, ódio, conflitos.

Ao longo dos 20 anos, a vida de cada um eles, os sentimentos que nútrem um pelo outro e pelo mundo, vão sendo contados de uma forma despretensiosa, a descrição de um dia como outro qualquer, nas vida de 2 pessoas comuns, que crescem e amadurecem.

Tocante, envolvente, capaz de despertar gargalhadas ou deixar um nó na garganta, este Um Dia, não sendo propriamente uma grande obra literária, tem o dom como poucos de nos fazer afeiçoar aos protagonistas, sofrer com eles, torcer por eles e, no fim, sentir-lhes a falta.

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